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Meditar não chega. Há que arrumar a casa toda!

  • Foto do escritor: Flowing Dragon
    Flowing Dragon
  • 3 de jun.
  • 1 min de leitura

Meditar é, muitas vezes, como ter um quarto imaculado no meio de uma casa em desordem. É um espaço onde encontramos silêncio, onde tudo parece no lugar certo. Um refúgio. Mas se o resto da casa está em caos — com emoções por digerir, padrões mentais antigos a comandar decisões, relações tóxicas a pesar, corpo tenso, negligenciado e doente, falta de vitalidade — esse quarto torna-se apenas uma fuga. Um alívio temporário num ambiente que continua a gritar por atenção.


As artes internas que ensino — como o Chi Kung Cósmico, o Flowing Dragon Tai Chi, ou mesmo o Animal Chi Flow — são caminhos para ir além do quarto. Ajudam a abrir as portas dos outros compartimentos: o corpo, as emoções, a acção no mundo, os relacionamentos, os sonhos e os objectivos esquecidos e negligenciados. São práticas que não se ficam pela quietude da mente, mas que a expandem para o movimento consciente, para o enraizamento no corpo, para a transformação interna que se reflete no quotidiano.


A meditação, nesse contexto, não é um fim. É uma parte do processo. Um momento precioso, sim — mas que só floresce verdadeiramente quando o terreno de fundo está a ser cuidado. Quando limpamos os cantos, abrimos as janelas, reciclamos o que já não nos serve e decoramos a casa com presença, coerência e verdade.


As artes internas não criam só refúgios. Criam fundações. São ferramentas para que o bem-estar não dependa de escapar da vida, mas de estar inteiro dentro dela.




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